Caravaggio da Terceira Légua festeja centenário no dia 22 de maio
A comunidade de Caravaggio da Terceira Légua, interior de Caxias do Sul, está completando um século de fé, união e trabalho. O centenário da construção da primeira capela será comemorado com grande festa no dia 22 de maio. Até 1905, os moradores da região pertenciam à capela São Pedro, da Terceira Légua, que em 1911 passou a ser paróquia. Em razão da distância - mais de seis quilômetros - as famílias de Caravaggio decidiram construir sua capela, às margens do rio Belo, entre as montanhas que emolduram o lugar.
Em 1971, a antiga capela de madeira deu lugar a uma nova igreja, de alvenaria, construída a quase um km de distância da primeira, detalhe que explica porque, hoje, o cemitério está tão distante da igreja. Como as famílias eram constituídas em sua maioria de italianos do norte da Itália, muito devotos da virgem que apareceu em Caravaggio, lugarejo a 38 km de Milão, escolheram Nossa Senhora como padroeira da capela.
Pouco depois, entronizaram na igreja uma bela imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, esculpida no atelier de Tarquínio Zambelli, em Caxias do Sul. A imagem, preservada pela comunidade até hoje, foi restaurada pelo pintor e iconógrafo frei Celso Bordignon, diretor do Museu dos Capuchinhos.
Os primeiros moradores de Caravaggio da Terceira Légua chegaram ao local nos início dos anos 1880. No livro de atas de 1905 consta que a comunidade contava com cerca de 15 sócios, em sua maioria trentinos (tiroleses), das famílias Bampi, Motter, Trentin, Bottura, Pintro, Lorenzi, Tisatto, Santa Catharina, Belorini, Iob e Matté. Atualmente a comunidade destaca-se pela produção de uvas e vinhos - há uma vinícola (Casa Motter) e uma agroindústria de sucos (Frederico Bampi) - e de hortifrutigranjeiros.
OBS: Nesta comunidade -Caravágio da Terceira Légua, foi onde ficaram abrigados, Miguel Pintro com seus filhos, Luis Pintro e Amadeo Pintro e filhas.
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